Sobra da sombra
Pare, perfumes e meus uniformes de bandido
ainda poeira eu risco e arrisco
guiar continhos de existir
peguei tênis que caminhar assim dói
e na próxima sobra de sombra descanso
um canto no canto me escondo
no livro som.
Sim, vou colher palavras na minha pequenez
e delas confeitar poesias estorinhas aos meus filhos
Pai poeta, mãe também,
cadarços, soluços, noites...
linhas que afeto Deus me deu.
Os dedos apontam palavras como acenam
ao carro que me leva lá em ti.
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Frederico César de Oliveira escreve ás terças-feiras no Escritureira
5 comentários:
Palavras e Eu
Palavras Eu e Você
Muito bom !!!!!!!!!
"e na próxima sobra de sombra descanso" - Gosteii muito disso! rs. Parabéns
muito bom mano!!
sucessso!!!
fredi, essa sua literatura "marginal" é encantadora, fantástico irmão! abraço!
Acho que serve pra mim.
Ana Claudia.
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