Deveria ter dormido até tarde aquela manhã. Essa era a frase que se passava na cabeça de Aquiles. Sua mãe gostava de mitologia grega. Mas não faria nada que seu nome forte carregava. Gostava da cidade, mas gostava de ir sozinho ao cinema e imaginar a vida dos casais que estavam ali abraçados, outros brigados, ou imaginando o futuro daqueles dois que nunca se beijaram mas que fariam isso nos próximos 90 minutos. Um dia levaria a garota loira dos olhos castanho-esverdeados ao cinema, assim que ela tirasse a aliança dourada da mão direita. Esperaria por algum tempo.
Ananda era a garota loira dos olhos castanho-esverdeados. Nunca entendera porque seu pai dera esse nome pra ela, já que Ananda é um nome masculino. “O Herdeiro de Dharma de Mahakashyapa”. Apesar do significado masculino, Ananda parece um nome feminino, diferente do seu irmão gêmeo, Shiva, que realmente parece um nome feminino, pensava. Era apaixonada por seu vizinho nerd, mas isso não fazia com que ela se privasse de conhecer outros garotos e até mesmo, noivar. Era seu sonho sair do apartamento de seu pai, sua rinite não permitia que ela ficasse muito tempo com aqueles tapetes na parede e o incenso queimando horas a fio.
Aquele dia azul não estava combinando com a estação do ano. Na rua as pessoas sorriam, algo estava acontecendo. Ananda subia as escadas distraída, fumando seu cigarro com a mente tão distante que a fez entrar sem querer no apartamento de Aquiles, o vizinho. Aquiles estava vestido com uma cueca box preta, seu corpo branco e magro, como sempre imaginara. Pediu desculpas, explicou que estava distraída. Perguntou se havia alguém em casa, com a resposta negativa, trancou a porta e seguiu na direção do rapaz que ainda estava com o controle do vídeo game da mão que fora jogado a uma certa distância quando os dois se beijaram.
Saiu do apartamento não entendo a sua atitude, mesmo que tenha sido somente um beijo. Entrou no apartamento e seu pai meditava. Deixou a aliança na cômoda e decidiu que ia ser feliz.
Ana Cláudia Soares escreve aos sábados na escritureira.
Ananda era a garota loira dos olhos castanho-esverdeados. Nunca entendera porque seu pai dera esse nome pra ela, já que Ananda é um nome masculino. “O Herdeiro de Dharma de Mahakashyapa”. Apesar do significado masculino, Ananda parece um nome feminino, diferente do seu irmão gêmeo, Shiva, que realmente parece um nome feminino, pensava. Era apaixonada por seu vizinho nerd, mas isso não fazia com que ela se privasse de conhecer outros garotos e até mesmo, noivar. Era seu sonho sair do apartamento de seu pai, sua rinite não permitia que ela ficasse muito tempo com aqueles tapetes na parede e o incenso queimando horas a fio.
Aquele dia azul não estava combinando com a estação do ano. Na rua as pessoas sorriam, algo estava acontecendo. Ananda subia as escadas distraída, fumando seu cigarro com a mente tão distante que a fez entrar sem querer no apartamento de Aquiles, o vizinho. Aquiles estava vestido com uma cueca box preta, seu corpo branco e magro, como sempre imaginara. Pediu desculpas, explicou que estava distraída. Perguntou se havia alguém em casa, com a resposta negativa, trancou a porta e seguiu na direção do rapaz que ainda estava com o controle do vídeo game da mão que fora jogado a uma certa distância quando os dois se beijaram.
Saiu do apartamento não entendo a sua atitude, mesmo que tenha sido somente um beijo. Entrou no apartamento e seu pai meditava. Deixou a aliança na cômoda e decidiu que ia ser feliz.
Ana Cláudia Soares escreve aos sábados na escritureira.
5 comentários:
AMEI! Essa coisa do "dia azul" é magnífica! Adoro isso..
Maravilhoso Kaká! Essa sua série de cores é mesmo fantástica. O blog encerra a semana de forma estupenda. Parabéns!
a liberdade é azul!
muito bonito!
Adorei essa impulsividade da Ananda...muito a ver comigo!!
Que lindoo!!!
Casal que combina realmente
xD
Adorei Káká!
Postar um comentário