Folha – Em um trecho de “Doutor Pasavento” está escrito:
“(…) penso no pouco saudável que, no fim das contas, foi publicar livros e tê-lo feito, em grande parte, para ter certa fama e depois poder administrá-la como um bom burguês e acabar dizendo banalidades em jornais e revistas, incapaz de ser o dono da mais ínfima partícula de terreno de índole privada, pessoal. Escrever é para isso”.
O que fazer para que seja diferente?
Vila-Matas - Isso delineia um tema: em todo escritor verdadeiro há sempre um autêntico medo de ser descoberto como um não-escritor verdadeiro, que alguém conheça seus defeitos. Quanto mais verdadeiro e mais autêntico é, mais medo tem de ser descoberto.
2 comentários:
por isso nunca escrevo, falta me coragem. E na agência mesmo sendo o redator de lá nunca digo que o sou. Mas leio e gosto de ler aqui.
acredito num aforismo que diz: lendo a gente escreve dentro!
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