ORUM
Orum. A invisibilidade transcende quem tende enxergar a cena nunca vista.
A vida me dá pistas sobre o que eu não vejo mas que percebo em pequenos gestos do destino.
Eu sempre fui menino crente na esperança dourada das pradarias do vento rijo.
Tudo que eu preciso é uma palavra disposta a enveredar sem pressa pelos campos gramaticais.
Quando deparo com a oportunidade de louvar a perspicácia do meu mestre,eu logo viro planta campestre em plena juventude. Em algum ponto do mundo invisível tudo parece possível.
Do sopro envolvente das ventas do imaginário surgia imponente o escritor das mil falas inéditas. O meu pensamento vive economizando bendizeres num estoque inesgotável de simpatia pelo mestre do Pouso Alegre.
Já andei gritando pelos becos sem garrafas e quando me vi cambaleando sem o gosto de álcool na boca senti que a embriaguez dos meus versos é algo natural.
Quando as sarjetas transformaram poemas sujos em limpída inspiração eu notei que alguém me seguia pelo ORUM das urbanidades.
De todas as idades que tive a que mais mantive intacta foi aquela lembrança infantil da conversa fiada comigo mesmo.
Na verdade eu dialogava com a invisibilidade visível da companhia sem rosto,sem feição e sem barba. Orum das coisas sem prazo de validade,deleite a cada ato degustivo.
Eu estou vivo. Eu estou vivo. O Orum me sustenta e tenta com suas verdades espantar meu lado covarde para os confins dos fins definitivos.
O Orum é capaz de ser uma passarela toda cromada de arte para receber batucando todos os meus disparates. O que eu fui ainda ainda serei.
Escutarei as vozes vinda da boca distante e notarei palavras flutuantes nas brumas do espaço livre.Escutarei assim o meu mestre e perguntarei-lhe de modo simples: De onde vieste?E então ele responderá com um modo só seu: Eu não vim, eu sempre estava pelos lugares do mundo sempre com o mesmo nome.
Orum. A invisibilidade transcende quem tende enxergar a cena nunca vista.
A vida me dá pistas sobre o que eu não vejo mas que percebo em pequenos gestos do destino.
Eu sempre fui menino crente na esperança dourada das pradarias do vento rijo.
Tudo que eu preciso é uma palavra disposta a enveredar sem pressa pelos campos gramaticais.
Quando deparo com a oportunidade de louvar a perspicácia do meu mestre,eu logo viro planta campestre em plena juventude. Em algum ponto do mundo invisível tudo parece possível.
Do sopro envolvente das ventas do imaginário surgia imponente o escritor das mil falas inéditas. O meu pensamento vive economizando bendizeres num estoque inesgotável de simpatia pelo mestre do Pouso Alegre.
Já andei gritando pelos becos sem garrafas e quando me vi cambaleando sem o gosto de álcool na boca senti que a embriaguez dos meus versos é algo natural.
Quando as sarjetas transformaram poemas sujos em limpída inspiração eu notei que alguém me seguia pelo ORUM das urbanidades.
De todas as idades que tive a que mais mantive intacta foi aquela lembrança infantil da conversa fiada comigo mesmo.
Na verdade eu dialogava com a invisibilidade visível da companhia sem rosto,sem feição e sem barba. Orum das coisas sem prazo de validade,deleite a cada ato degustivo.
Eu estou vivo. Eu estou vivo. O Orum me sustenta e tenta com suas verdades espantar meu lado covarde para os confins dos fins definitivos.
O Orum é capaz de ser uma passarela toda cromada de arte para receber batucando todos os meus disparates. O que eu fui ainda ainda serei.
Escutarei as vozes vinda da boca distante e notarei palavras flutuantes nas brumas do espaço livre.Escutarei assim o meu mestre e perguntarei-lhe de modo simples: De onde vieste?E então ele responderá com um modo só seu: Eu não vim, eu sempre estava pelos lugares do mundo sempre com o mesmo nome.
E qual é o nome mestre? ANDANÇA.
Alessandro Eliziário escreve às sextas-feiras na escritureira.
Alessandro Eliziário escreve às sextas-feiras na escritureira.
Um comentário:
bonito isso hein!
paz e bem!
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