31.8.08

O HOMEM E O MAR

Aprendi a amar o mar
Quando ainda era criança
E carrego saudade na lembrança
Da minha querida infância

O Homem e o mar
São parceiros em um infinito amar
As ondas quebrando na praia
As espumas brancas lembrando algodão

A maresia que entorpece as narinas
Na areia as lindas meninas a se bronzear
Como diria o poeta
“Como é doce morrer no mar”

É esse poeta é a prova da paixão
Paixão essa que nos arrebata
Que nem mesmo a morte a de separar
As cinzas voltam ao mar

O encontro do corpo
Com as águas límpidas desse oceano
Que quando menino tomava banho
E hoje é seu sepulcro

Ah Caymmi você soube
Como era doce morre no mar
O mar que te inspirou
A fazer belas canções


Que alegrou corações
E embalou alguns apaixonados
Na beira da praia com a brisa a soprar o rosto.
E a lua como mera expectadora do enamorados

Perdemos um poeta
Que hoje encanta o céu
Com sua voz grave
E sua paixão pelo mar.

Marcelo Gonçalves escreve aos domingos na escritureira.

5 comentários:

Anônimo disse...

bonita homenagem parceiro!

Anônimo disse...

Ah, Dorival, com suas letras tão curtas, tão singelas, tão lindas!! Vejam essa:
"Aconteceu um novo amor
Que nao podia acontecer
Nao era hora de amar
Agora o que vou fazer?
Nao tem soluçao
Este novo amor
Um amor a mais
Me tirou a paz
E eu que esperava
Nunca mais amar
Nao sei o que faço
Com esse amor demais."

Unknown disse...

Nossa Rose, lindo seu poema Parabens!!

Anônimo disse...

Não é meu não, é do Caymmi!!!RSrsrs- quem me dera, ter este dom!

Unknown disse...

desculpa viajei mesmo, é porque eu não conhecia. Quem dera tivessemos esse dom do Caymmi. abraços