ainda poeira eu risco e arrisco
guiar continhos de existir
peguei tênis que caminhar assim dói
e na próxima sobra de sombra descanso
um canto no canto me escondo
no livro som.
Sim, vou colher palavras na minha pequenez
e delas confeitar poesias estorinhas aos meus filhos.
Pai poeta, mãe também,
cadarços soluços noites
linhas que afeto Deus me deu.
Dedos apontam as palavras como acenam,
ao carro que me leva lá em ti.
*
*
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Frederico filho da dona Nice escreve ás terças-feiras no/na Escritureira.
6 comentários:
Filho da Dona Nice e do Jose Humberto, Parabens muito legal...
"Sim, vou colher palavras na minha pequenez
e delas confeitar poesias estorinhas aos meus filhos."
Somos sobras da somra de nossos pais?
Belo poema fredi.
Como eu preciso de lá me levá pra poder enfim meu sonho encontrar...
Quisera eu poder escrever coisas bonitas sobre meus pais.
sobra da sombra, belo título para o texto, belo texto para o título
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