16.12.08

Sobra da Sombra

Pare, perfumes e meus uniformes de bandido
ainda poeira eu risco e arrisco
guiar continhos de existir
peguei tênis que caminhar assim dói
e na próxima sobra de sombra descanso
um canto no canto me escondo
no livro som.

Sim, vou colher palavras na minha pequenez
e delas confeitar poesias estorinhas aos meus filhos.
Pai poeta, mãe também,
cadarços soluços noites
linhas que afeto Deus me deu.
Dedos apontam as palavras como acenam,
ao carro que me leva lá em ti.
*
*
*
Frederico filho da dona Nice escreve ás terças-feiras no/na Escritureira.

6 comentários:

Pâmela Mel disse...

Filho da Dona Nice e do Jose Humberto, Parabens muito legal...
"Sim, vou colher palavras na minha pequenez
e delas confeitar poesias estorinhas aos meus filhos."

Anônimo disse...

Somos sobras da somra de nossos pais?
Belo poema fredi.

rasecsevla disse...

Como eu preciso de lá me levá pra poder enfim meu sonho encontrar...

m disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Ana Cláudia disse...

Quisera eu poder escrever coisas bonitas sobre meus pais.

Luiz Hozumi disse...

sobra da sombra, belo título para o texto, belo texto para o título